domingo, 16 de outubro de 2011

O problema era Davies?

O problema era Billy Davies? Talvez ele fosse a solução.


Demitir técnicos, no Brasil, é algo normal. A cultura imediatista e sem paciência do povo brasileiro aceita a troca de treinadores, a perda, em vão, de um trabalho. Mas na Inglaterra não é assim. Está assim, mas não é e não deveria estar assim.

O Nottingham Forest, depois de perder sua sétima partida em 11 jogos pela Championship (1x0 para o fraco Coventry City), voltou à zona do rebaixamento, entre os três piores times da competição.

O jogo foi o primeiro sem o treinador que fora contratado para a temporada, Steve McClaren, demitido há duas semanas.

O fato é que McClaren não deveria sequer ter sido contratado. O Nottingham Forest já tinha um treinador competente e que vinha de grandes campanhas. Jogou fora um trabalho.

Billy Davies, demitido depois de, pelo segundo ano seguido, cair nos Play-offs da Championship e deixar escapar a sonhada vaga à Premier League. Davies foi contestado. Acusado de, na hora H, amarelar e deixar o time na mão.

Billy Davies assumiu o Nottingham Forest no dia 31 de dezembro de 2008, no meio de uma temporada em que o Nottingham Forest, em 26 jogos, vencera apenas cinco. Foi a temporada de retorno do clube à Championship. Havia subido da terceira divisão em 2007/08.

Davies, de cara, conseguiu três vitórias seguidas, e no final da temporada, o clube se safou do rebaixamento com alguma tranquilidade.

Nas duas temporadas seguintes, Davies levou, de maneira impressioante (principalmente em 2009/10, quando terminou a temporada em terceiro lugar - atrás apenas de Newcastle, super campeão, e West Brom), o Forest aos Play-Offs. Caiu para o Blackpool (é verdade, de maneira revoltante para os torcedores). Mas no ano seguinte, com Davies, o Forest, com mais dificuldades, estava lá, nos Play-Offs, de novo (dessa vez seria eliminado pelo Swansea).

Resta a dúvida. O time do Forest é tão bom quanto Davies?

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