domingo, 1 de janeiro de 2012

O ano de sucessos e instabilidade de Villas-Boas

O ano de 2011 certamente foi o mais importante na carreira do português André Villas-Boas. Após as conquistas do Campeonato Nacional e da Liga Europa com um futebol muito superior aos adversários pelo Porto, o treinador foi contratado para assumir o Chelsea, tendo além de um currículo recente com títulos, grande semelhança de modo de trabalho do compatriota José Mourinho.

Assim como Guus Hiddink, o atual treinador do Real Madrid foram os últimos a gozar de prestígio da direção e torcida do Chelsea – mesmo Mourinho tendo sido demitido por Abramovich. A chegada de Villas-Boas ao Chelsea pode ser considerada como a de um importante jogador, afinal foram precisos 15 milhões de libras para tirá-lo de Portugal - 8 milhões a menos do que a principal contratação entre os atletas para esta temporada, o espanhol Juan Mata.

A trajetória de Villas-Boas pelo Chelsea, cercada de expectativa, teve desde o início pontos altos e baixos. Nas primeiras cinco partidas pelo Campeonato Inglês foram duas vitórias, dois empates e a derrota para o Manchester United, por 3x1, com um raro gol de Fernando Torres para os londrinos, este um dos principais problemas para o português tentar resolver.

Na Champions League, a classificação por algumas vezes correu o risco de escapar. Após o empate com o Genk, na Bélgica e a derrota para o Bayer Leverkusen, na Alemanha, rondava por Stamford Bridge uma possível demissão do treinador. Não seria estranho tratando-se da necessidade imediata por resultado de Abramovich. Um erro que não se confirmou.

Os últimos jogos do Chelsea resumem um pouco da campanha neste ano. Depois de quebrar a invencibilidade do Manchester City, empates com os fracos Wigan e Fulham, além do bom resultado por 1 a 1, contra o Tottenham, em White Hart Lane. E para fechar o ano uma derrota para o Aston Villa, em Stamford Bridge, por 3 a 1.

Ao contrário da velocidade em que as coisas acontecem na vida do treinador de 34 anos, desta vez o título da Premier League não deve se concretizar e não demonstra força para conquistar a inédita Champions League. Porém, a base está sendo montada para a próxima temporada, com a finalidade de ter um time menos instável do que o ano de Villas-Boas.

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